segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

E assim começa o Ano da Serpente...

Enquanto os sempre anónimos "Mercados" seguem o seu trilho e lançam agora ataque a Espanha, Itália e Chipre eis que o Santo Padre resigna...

Vem, sem dúvida, marcar para sempre o ano 2013 na história.

Desde o Século XV que um Papa não resignava.

Devo confessar que, sendo católica, ao Papa Bento XVI faltou o carisma do seu antecessor, o que pode ser visto como uma boa estratégia da parte do Conclave.

Passados os primeiros tempos de decisões mais radicais e excluindo a sua, sempre presente, propensão para académico com a respectiva publicação de trabalhos e estudos que por vezes chocavam com usos e costumes antigos, foi um Papa que não deixou grande marca visível.

Soube, a partir de certa altura, travar o seu radicalismo de forma a não hostilizar os jovens, cujo dia-a-dia claramente escapa à compreensão de quem vive à anos "fechado" no Vaticano.

Abriu o Vaticano, Estado visto sempre como fechado sobre si prório e de dificil acesso, às redes sociais.

Pela primeira vez tivemos acesso ao dia a dia no Vaticano. Versão controlada, obviamente, mas ainda assim a demonstrar uma abertura.

Teve de suportar, como o seu antecessor, o facto de que ainda não existe um "filtro de gente de bem".

Como em todos os grupos/conjuntos de pessoas, existem no seio da Igreja, os que não têm sequer condições para serem considerados humanos quanto mais padres (ou freiras).

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