terça-feira, 23 de agosto de 2016

Ponte de Sor... Iraque...



Serei apenas eu que pensa sinceramente que os gémeos agiram de uma forma que consideram normal? 

Serei apenas eu que pensa que no Iraque podem matar impunemente um qualquer pobre só porque são elite?



Rio 2016...

Não, não estou desapontada com a prestação dos atletas portugueses.

Não, não estou desapontada pela cobertura da RTP.

Estou agradavelmente feliz por tudo o que assisti através do ecrán da televisão.

Mas não vivo de ilusões o que assisti foi como uma peça de teatro em que o palco eram as instalações olímpicas e atrás do pano, a realidade, o Brasil.

O Brasil endividou-se, não tenho dúvidas.

O Brasil continua com problemas de insegurança.

O Brasil continua numa crise profunda.

O Brasil dos brasileiros continua a ser o que sempre foi.

O "circo" agora saíu da cidade, do país. Bem, não é bem assim faltam os Paralímpicos que, pelo que vi ontem em zapping num canal de notícias americano (não sei bem qual), vão conviver com alguns constrangimentos financeiros.

A vida volta ao normal, sem a distração da festa ali ao lado.

Lembro Portugal no Europeu. Os investimentos não foram tão elevados e, no fundo, até foram criteriosos. Ainda assim ficámos com dois "mamarrachos" com reduzida utilização e custosa manutenção: o Estádio do Algarve (sem clube que o use e cuja manutenção correrá por certo por conta de alguma autarquia); o Estádio de Leiria (que além de obliterar visualmente o castelo, este sim ainda fonte potencial de receita turística e de atratividade, não tem clube que o rentabilize e os custos de manutenção estão a revelar-se demasiado elevados para a autarquia). Não coloquei nesta lista o de Aveiro mas desconfio que estará nas mesmas condições.

O que gánhamos? Pouco mas sim tivemos alguma coisa. Tivemos visibilidade; vimos reconhecida a capacidade de organizar eventos sendo que até hoje a nossa organização é tida como exemplo para todos os outros; recebemos receitas ao nível do turismo; e durante este período pareciamos outro país... unido num só objectivo, esquecido por momentos da desgraça em que nos estavam (já nessa altura) a meter.

Acredito que no Brasil possa ocorrer o mesmo mas num país tão grande as receitas não terão repercussão em todos e a emoção não terá sido tão diretamente sentida, antes terá sido sentida como eu a senti, através da televisão, demasiado longe para sentir a festa na pele.

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Para ser governante será indispensável...

Esquecer que o supremo interesse do País é mesmo isso, Supremo?

Triste país que paga a quem não o defende. 

Tristes de todos nós no meio de tanta injustiça, tanta lei contraditória (que nos deixa próximo da loucura), tanta burocracia (pensada apenas para extorquir dinheiro).